Do quarto
insone ouço a algazarra
Lá vão minhas
meninas à caça
dos nomes
ideais
Todas têm alcunha
de dor
E vivem desgrenhadas
As unhas arranham
dissonâncias
Tudo nelas convida
ao transe
Na zona se
vestem
como para o
funeral
Desçam
meninas
Conquistem
novos nomes!
Prefiram os
embriagados,
esses de
passo penso
e parca
beleza
São ásperos,
não se rendem
mas compensam
nas gorjetas
Tantos
passaram por elas
Já nem
lembram a primeira vez
O nome
virgem que se negava
Tampouco
sentem o de agora
Perdido nas
vagas reentrâncias
Resfólega,
deixa três sentidos sobre a mesa de cabeceira
E se
volatiliza